O primeiro post sobre minha estadia na Cidade do Panamá foi este aqui que mostrei o nosso hotel. Hoje falarei do passeio mais novo na cidade, o Biomuseo – Museo de la Biodiversidad que fica no primeiro e único edifício desenhado por Frank Gehry na América Latina.
Um museo que mistura arte, ciências e tem como maior proposta conscientizar os visitantes sobre a importância da preservação do meio ambiente.
Apesar da construção do museu ter iniciado há muitos anos e ter sido bem burocrática, ele foi inaugurado apenas na semana que chegamos ao Panamá (out/2014). Está tudo novíssimo, lindo, mas incompleto. Ainda faltam várias etapas para a conclusão final do projeto (5 de 8 galerias estão finalizadas).
Assim como todas as obras de Frank Gehry, o Biomuseu chama atenção de longe pela suas formas inusitadas e cores impactantes. O prédio é incrível tanto por fora quanto por dentro e merece uma visita nem que seja para ver o lado de fora e o parque ao redor (ainda não finalizado).
Já o design internos das galerias foi projeto do designer canadense Bruce Mau.
Pegamos nosso audioguia e seguimos para a primeira etapa.
A visita se inicia na Galeria da la Biodiversidad, com painéis sobre espécies extintas e existentes na região. Depois seguimos para o Panamarama, uma sala com 3 metros de altura e 10 telas de led que projetam imagens do ecossistema do Panamá.
Continuando a visita passamos pela galeria El Puente Surge, que conta como o país surgiu e fala um pouco sobre as formações rochosas com esculturas tectônicas enormes e exemplares de rochas antigas e outras formações geológicas.
Em seguida a parte que mais gostamos, o El Gran Intercambio. Uma escultura gigante e belíssima, apresenta 72 espécies (feitos de fibra de vidro) de animais da América do sul e do norte que cruzaram o país. É sem dúvida uma galeria incrível.
Ainda há uma sala contando um pouco sobre o projeto arquitetônico, uma sala com livre acesso que conta mais sobre os povos locais, uma área que fala sobre os dois oceanos que cercam o país (haverá espécies marinhas expostas. no momento só tem aquários vazios) e outra enorme escultura “La red vivente” (mostrada na maquete acima e será montada no espaço que hoje está vazio) que mostrará inúmeras espécies de vidas existentes
No final há uma lojinha de lembranças do museo.
O museu é grande mas como ainda não está finalizado, a visita interna é rápida. E diferente de outros museus de ciência e história natural, o Biomuseo é muito mais focado em passar informações com representações artísticas, como podem ver nas imagens. Com certeza será um museu bem interessante quando estiver finalizado (previsto para 2016).
O parque do lado de fora terá livre acesso ao publico mesmo sem ingresso.
Além da beleza do museu, o local da construção é privilegiado. No início do Amador Causeway (calçada do Amador), estrada construída com material retirado da abertura do canal do Panamá, que liga o continente às ilhas, é ponto turístico certeiro. O museu está cercado pelo Pacífico (Bahia de Panamá) e com uma vista linda para a cidade e as montanhas. O visual é realmente incrível.
Vá ao museu logo pela manhã depois continue em direção às ilhas para almoçar, curtir a paisagem e até fazer umas comprinhas no Duty Free que tem por lá (Não esqueça de levar o passaporte). Pegue um taxi, ou se você gosta de caminhar e for resistente ao mega calor que faz no Panamá (coisa que eu não sou), a “calçada” que te leva até as ilhas tem pouco mais de 4 km, e uma vista linda. Aqui no google dá para entender melhor.
Informações:
Biomuseo – Museo de da Biodiversidad – Calzada de Amador ao lado da Plaza de las Banderas. Consulte horário, valores atualizados e como chegar, no site oficial.
O Spicy Vanilla fez esta visita a convite do Biomuseo.
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1 Comment
Bettie - Pin up That Girl
07/01/2015 at 09:58Olá Cinthia,
muito legal o seu post falando sobre o museu,
beijos!